segunda-feira, 31 de maio de 2010

INTEGRANTES DO CONSELHO MUNICIPAL DE DIVERSIDADE SEXUAL TOMAM POSSE


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Na quarta-feira (27), os integrantes do Conselho Municipal de Diversidade Sexual tomaram posse durante reunião na Sala dos Prefeitos “Antonio Massei”. Com 10 integrantes, sendo cinco do Poder Público e cinco da sociedade civil, este novo Conselho irá propor, contribuir e fiscalizar políticas relativas aos direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais (LGBT).

A posse contou com a presença do vice-prefeito Emerson Leal, da secretária municipal de Cidadania e Assistência Social, Rose Mendes, da primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Cidinha Duarte, da coordenadora de Artes e Cultura, Telma Olivieri, do presidente da ONG Visibilidade LGBT, Alexandre Sanches, além de representantes de vários segmentos de LGBT.

Segundo a secretária de Cidadania e Assistência Social, Rose Mendes, a posse dos integrantes deste conselho marca um momento muito importante. “Nós teremos muitas tarefas nos próximos meses, mas eu estou muito feliz. Nos dias 1,2 e 3 de julho será o 4° Encontro Paulista LGBT e no dia 4 de julho será a grande Parada do Orgulho LGBT. Nós estamos oferecendo todo apoio para a realização deste encontro e tenho certeza que, se no ano passado a primeira edição foi grande, a Parada do Orgulho LGBT deste ano será muito maior”.

Para o vice-prefeito Emerson Leal, a criação de mais este conselho garante a participação efetiva da população. “Os conselhos municipais são instrumentos importantes de participação da sociedade. E pensar políticas públicas nesta área, auxiliar na construção destes projetos para LGBT é questão de cidadania e de direitos humanos”.

De acordo com o presidente da Ong Visibilidade LGBT, Alexandre Sanches, o novo conselho será a melhor forma da sociedade civil discutir as demandas da questão LGBT diretamente com o Poder Público. “Cria-se responsabilidade dos Poderes Públicos com a quebra do preconceito e da homofobia. Não que anteriormente não existia. Tanto a Prefeitura como a Câmara sempre se preocuparam com a questão, mas agora nós conseguiremos nos unir e ampliar este trabalho”.

Representantes da sociedade cível:

Titulares

Alexandre Sanches

Airon Robles

Phamela Godoy

Lourdes Sola

PatriciaBrow

Suplentes:

Fernando Bogas

Gustavo Danini

Bia Karan

Geiliane Xavier

Egiliane Benedita

Representantes do Poder Publico

Coordenadoria de Artes e Cultura

Titular: Carolina de Oliveira Alberini

Suplente: Ana Paula Meibach

Secretaria de Municipal de Saúde

Titular: Blaranis Helena Pauleto

Suplente: Daniela Falcão

Secretaria Municipal de Educação

Titular: Mariana Cristina Pedrino

Suplente: Lucelina Rosseti Rosa

Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social

Titular: Rosilene Mendes dos Santos

Suplente: Marcelo Buffa da Fonseca

Câmara Municipal

Titular: Laíde das Graças Simões

Suplentes: Alex Thomé

domingo, 23 de maio de 2010

14 anos de prisão com trabalhos forçados

o no Malauí

Steven Monjeza e Tiwonge Chimbalanga: 14 anos de  prisão com trabalhos forçados

Steven Monjeza e Tiwonge Chimbalanga: 14 anos de prisão com trabalhos forçados

A justiça do Malauí sentenciou a 14 anos de prisão, com trabalhos forçados, o casal homossexual Tiwonge Chimbalanga e Steven Monjeza, preso em dezembro passado por celebrar sua união publicamente em uma cerimônia simbólica.

Os dois, que vivem juntos há cinco anos, foram considerados culpados por “violar a ordem da natureza” na última terça-feira, mas a sentença, conforme anunciado, foi proferida nesta quinta-feira, 20 de maio.

Ao pronunciar a sentença, que foi a punição máxima possível prevista nas leis do país africano, o juiz Nyakwawa Usiwa-Usiwa afirmou que o casal praticou atos de sodomia, o que ele considera "um ato contra a natureza". “As sentenças máximas devem ser usadas nos piores casos", declarou Usiwa-Usiwa. "Nós estamos aqui sentados para representar a sociedade do Malauí, que eu acredito não estar pronta para ver seus filhos se casando com outros filhos e fazendo cerimônias de casamento", fez também questão de ressaltar.

Durante o julgamento, que ocorreu em um tribunal da cidade de Blantyre, a procuradora da polícia chegou a pedir uma punição severa e “exemplar” ao casal. "Em nenhum momento eles demonstraram arrependimento por seus atos, ao contrário, parecem estar orgulhosos", afirmou a procuradora Barbara Mchenga, acrescentando que os dois provocaram "uma cicatriz moral no país" ao realizar a cerimônia de união.

Após a sentença ser anunciada, uma multidão que se encontrava do lado de fora do tribunal ecoou gritos como "catorze anos é pouco, eles devem pegar cinquenta” ou “vocês tiveram o que merecem".

Monjeza teve uma crise de choro após a sentença enquanto Chimbalanga, surpreendentemente, declarou à imprensa presente, em poucas palavras, não estar preocupado. O advogado de defesa do casal, Mauya Msuku, afirmou que irá apelar.

O Malauí é um dos vários países africanos onde a homossexualidade ainda é crime e o caso de Chimbalanga, 20 anos, e Monjeza, 26 anos, repercutiu negativamente entre defensores dos direitos humanos em diversas partes do mundo. Há inclusive, um temor que a condenação abra um precedente jurídico e que também possa colaborar para que outros países africanos aumentem a repressão contra os homossexuais.


Saiba mais:
Casal gay preso por celebrar união é condenado no Malauí por "atos não naturais"
Ministro do Malauí diz que ativistas LGBT e homossexuais do país deveriam se assumir
Anistia Internacional pede libertação imediata de casal gay do Malauí
África: Casal homossexual é preso no Malauí após celebrar união

Veja Mais:

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Pensando no Próximo


22 de maio – Caminhada da Campanha do agasalho

vamos mostra o nosso lado solidário e vamos juntos para o lançamento da campanha do agasalho tem muita gente precisando de nossa ajuda que não tem condição de compra um agasalho para se proteger do frio.

Ponto de encontro na rua; Expedicionário Lellis 1293 centro (sede do grupo primavera)

As 10:00h da manhã

sábado, 15 de maio de 2010


Vicentinho em Sertãozinho

Conforme convite, o deputado federal Vicentinho esteve em Sertãozinho e recebeu o presidente da ONG Primavera, Rodrigo Cavalheiro no gabinete do prefeito Nério Costa. Na ocasião, o presidente entregou ao deputado o projeto onde solicita condições para conseguir melhor atender o público LGBT da cidade.


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E por volta do meio dia, o deputado marcou um encontro com a população na Câmara Municipal. Lá estavam alguns integrantes da ONG que fizeram questão de comparecer para entregar de presente uma camiseta do grupo.


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quinta-feira, 13 de maio de 2010

amai o proximo como asi mesmo (acho que este pastor não leu este versiculo da Biblia)

Pastor evangélico compara união gay a zoofilia e necrofilia


O pastor evangélico Silas Malafaia, membro da Assembleia de Deus, comparou na quarta-feira a união civil entre pessoas do mesmo sexo à zoofilia e à necrofilia, durante audiência pública na Câmara dos Deputados. Inicialmente prevista para discutir o Estatuto das Famílias, que pretende reformar o direito de família no Brasil, a audiência virou palco de embate entre defensores dos direitos dos homossexuais e religiosos. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Malafaia foi o mais enfático contra a inclusão da união homoafetiva no projeto de lei, que está em análise pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ele usou de ironia em sua argumentação, alegando que não é qualquer prática social que deve ser incluída na legislação, como a liberação das drogas e a união civil entre pessoas do mesmo sexo. "Vamos colocar na lei tudo o que se imaginar. Quem tem relação com cachorro, vamos botar na lei. Eu vou apelar aqui. É um comportamento, ué, vamos aceitar. Quem tem relação com cadáver, é um comportamento, vamos botar na lei", disse.

terça-feira, 11 de maio de 2010

sábado, 8 de maio de 2010

Profissão Repórter exibe programa sobre famílias Homossexuais


Adriana Maciel e Munira Ourra
Eduardo e Ana Luiza


Na próxima terça-feira, dia 11 de maio, às 23:45h, na Globo, o programa "
Profissão Repórter" exibirá matéria sobre a diversidade de orientação sexual nas novas famílias.

Na primeira parte do programa, o assunto será o processo positivo de aceitação dos pais e mães heterossexuais de seus filhos e filhas Homossexuais (pais e mães do GPH e filhos do Projeto Purpurina).

Na segunda parte do programa, o assunto será o casal de mulheres Lésbicas, Adriana Maciel e Munira Ourra, que tiveram gêmeos, um garotinho e uma menininha (Eduardo e Ana Luiza), com os óvulos de Munira implantados em Adriana.

Os bebês estão fazendo 1 ano (festa de aniversário). Caso você esteja interessado na técnica da inseminação artificial pela qual elas passaram e também queira ajudá-las a conseguir registrar os gêmeos como filhos das duas, você pode entrar em contato com as mamães pelo e-mail:
munira.ourra@gmail.com.
Notícias Relacionadas

15 maio teremos a visita do deputado federal Vicentinho

Este projeto vai ser mostrado para ele.

Por que criar um Centro de Referência?

Em Sertãozinho, cidade com mais de 110 mil habitantes, não existe um Centro de Referência para acolher a população LGBT, quando essa necessita de ajuda e apoio.

Com a implantação desse órgão, a comunidade gay teria um local para atendê-los e assim solucionar seus problemas, a maioria deles causado pelo preconceito.

Qual a nossa realidade?

Não temos um Centro de Referência para acolher as lésbicas, gays, bissexuais, travestis e trans que estão sem rumo na vida por causa do preconceito que eles sofrem diariamente. Alguns estão desacreditados da vida e acham que não podem estudar, trabalhar e andar na sociedade normalmente.

No caso das travestis é mais complicado para arrumar emprego e elas acabam em optar a fazer programa, inclusive menores de idade. Recentemente, tivemos um caso de uma travesti de 13 anos que não foi aceita pelos pais em sua casa e ela foi parar nas ruas, onde teve que fazer programas para sobreviver.

No caso dos gays a maioria não tem o apoio familiar e acabam mudando seu jeito de ser por causa de sua família, mas na verdade eles querem se assumir, mas têm medo de não serem aceitos pela família e não terem um Centro de Referência para acolhê-los e dar assistência psicológica e jurídica.

Temos reclamações dos próprios gays que não podem andar nas ruas de mãos dadas e beijar em público, pois as pessoas os olham diferente. Os gays acabam ficando com medo e não vivem a vida que realmente queriam ter. Como é sabido, todo gay quer andar nas ruas como um casal normal, sem ser apontado por ninguém e ser xingado por pessoas que nem os conhecem. As lésbicas também sofrem os mesmos problemas.

No caso de empregos é muito complicado para uma travesti ou até mesmo um gay afeminado arrumar emprego em uma empresa de nossa cidade, uma vez que a maioria das empresas é usinas de açúcar. Eles acabam sendo rejeitados porque, na maioria das vezes, o entrevistador julga eles pela aparência e não pergunta se eles são hábitos a fazem o serviço.

Como lidamos hoje com estes problemas?

Há três anos foi criado o Grupo Primavera, que vem lutando com muito sacrifício até hoje dando assistência ao público LGBT em condições precárias, pois não temos verbas municipais e nem federais para fazer o devido trabalho.

Com muita coragem e determinação, periodicamente organizamos palestras, parada gay com verbas de patrocinadores, mas na hora de pedirmos dinheiro para suprir nossas verdadeiras necessidades que está escrito acima eles não nos ajudam. Eles ajudam mais em partes festivas, pois há interesse em divulgar o nome de suas empresas.

O presidente do Grupo Primavera, Rodrigo Cavalheiro, acaba atendendo todos eles em sua própria casa dando um apoio no limite de suas condições que não são boas. Por exemplo, a maioria do público LGBT vê a casa do Rodrigo como a sede do grupo e acaba o procurando para ajudá-los. O presidente faz o que pode: conversa, dá apoio moral, esperança e alimentação. É comum algumas pessoas baterem em sua porta de madrugada para pedirem ajuda.

Acontece até de pais procurá-lo para pedir ajuda e conselho de como lidar dar com seu filho, que ele acabou de descobrir que é gay.

Como vamos solucionar os problemas?

Com Centro de Referência, vamos poder oferecer um advogado, um psicólogo, assistente social e outros serviços.

Faremos folhetos, criaremos um site, produziremos cartazes e outros materiais informativos sobre as leis e direitos do público LGBT. Esses materiais serão entregues para a sociedade geral e para o próprio público LGBT para que eles se informem de seus direitos.

Daremos prioridade à construção da cidadania homossexual por meio da luta constante contra qualquer tipo de discriminação por orientarão sexual e da promoção da autoestima de gays, lésbicas, travestis, transsexuais da cidade de Sertãozinho e região.

Faremos reuniões dominicais com pautas pela troca de experiência entre iguais, respeitando as diferenças respondendo a intolerância social com ações voltadas ao cumprimento da legislação vigente. Também promoveremos o respeito às diferentes expressões de afeto e sexualidade, através da participação em vários fóruns estaduais e municipais de discussão, proposição e fiscalização de política públicas e especificadas.

Que resultados esperamos?

Esperamos que com nosso esforço e trabalho, o público LGBT possa viver melhor, andando nas ruas sem medo, ser aceito em sua casa, trabalhando normalmente em qualquer empresa, aceitando a si próprio sem medo de ser feliz. E que assim poderão ter assistência de apoio de advogados em suas necessidades jurídicas e psicólogos pra suprir suas necessidades psicológicas.

Que eles possam entender mais os seus direitos e, acima de tudo, viver uma vida normal como qualquer outro cidadão.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mudança de nome - e de sexo - de Chaz Bono, filha de Cher, é oficializada


Quinta, 06/05/2010 - 15:44h
Reprodução
Jennifer Elia e Chaz Bono

Um ano depois de se submeter à cirurgia de mudança de sexo, Chaz Bono agora é legalmente um homem. De acordo com a revista “People”, um juiz da Califórnia concedeu, nesta quinta-feira, 6, uma petição para troca de nome e sexo à filha da cantora Cher.


“Chaz não poderia estar mais feliz", disse Kristina Wertz, diretora jurídica do Trangender Law Center. "Este é um passo importante na sua transição e lhe permitirá mudar uma série de documentos de identidade para mostrar quem ele realmente é", completou.


Chaz, que nasceu mulher, batizada de Chastity Bono, é filha de Cher com o produtor musical Sonny Bono. Ele começou o processo de troca de sexo em março de 2009, logo após seu aniversário de 40. Há anos, Chaz mantém uma relação estável com Jennifer Elia.


“É difícil explicar o que é que se sente quando você passa a vida inteira no corpo que não corresponde ao que você sente”, declarou Bono, agora com 41 anos, em dezembro passado. "Quando isso finalmente se acertou, foi simplesmente fantástico. Finalmente comecei a viver minha vida do jeito que eu sempre quis”, arrematou.