quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Homofóbico, eu?

Além de Caio Castro, outras personalidades soltaramfrases preconceituosas. Saiba quais foram:
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Neto Lucon (Yahoo!)
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Graças a Deus nós temos lembrança
Isabeli Fontana: “Eu amo gays de paixão, mas meu filho, não”
Durante o programa “Hebe”, exibido ainda no SBT, em 2008, a modelo Isabeli Fontana declarou que “ama de paixão” homossexuais, mas que odiaria ter um filho gay. “A gente não tem que ter preconceito, mas filho meu eu não gostaria que fosse (gay). É um mínimo preconceito. Eu adoro, tenho vários amigos gays, amo de paixão, mas filho meu, não”. O ator Lugui Palhares, que estava acompanhado da mulher, defendeu: “Mas se ele fosse gay você teria que amá-lo do mesmo jeito e compreendê-lo.” “É difícil”, retrucou.
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Ganso: “Graças a Deus não tem gay nos Santos”
O jogador do Santos se meteu em uma tremenda saia justa ao dizer que “graças a Deus” não havia homosssexuais em seu time. A declaração, que promove aversão à companhia de atletas homossexuais, causou polêmica e Ganso teve que se explicar. “Sinceramente, não recordo ter usado a expressão ‘graças a Deus’. A todos que se sentiram feridos com minha declaração, peço desculpas novamente, foi fruto de uma falha de comunicação”.
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Miro Moreira: “Gosto é de mulher, graças a Deus”
O modelo que participou do reality show “A Fazenda” (Rede Record) também voltou-se aos céus quando foi perguntado se era homossexual em entrevista ao portal “R7”. Na ocasião, Miro foi questionado se mantinha um caso amoroso com o ator Reynaldo Gianecchini. “Não sou amigo íntimo dele, não tenho telefone dele. Não sou gay e nunca tive nenhum caso com o Gianecchini. Meu negócio é outro. Gosto é de mulher, graças a Deus”.
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Claudia Leite e marido: “Deus me livre (ter filho gay)! O nosso será bem criado”
A cantora Claudia Leitte, que é cultuada por muitos homossexuais, deu uma declaração comprometedora ao “TVFama” (RedeTv), em 2008. Ela declarou que “adorava gays”, mas que preferia que seu filho fosse “macho”. O marido da cantora finalizou a declaração com chave de ouro: “Deus me livre! Ele (nosso filho) será bem criado!”. Claudia tentou se retratar e disse que, caso seu filho fosse gay, ela o aceitaria.
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Caio, Myrian, Minotauro e Agnaldo: deslizes
Caio Castro: “Antes pegador que veado, né?”
Galã da novela “Fina Estampa” (Rede Globo), o ator Caio Castro causou polêmica ao dizer que preferia ter a fama de pegador (de mulheres) que a fama de veado, referindo-se aos gays. “Se você não tem fama de pegador e é solteiro, fica com fama de veado. Então, antes pegador que veado, né?”. Caio disse posteriormente que a frase não foi colocada exatamente como ele falou. “Preconceito é um atraso”, ressaltou.
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Myrian Rios: “Preciso ter direito de não querer homossexual como meu empregado”
A ex-atriz Myrian Rios, que hoje é deputada estadual do PDT-RJ, promoveu um show de preconceito e desinformação (confundiu homossexualidade com pedofilia) em um de seus discursos. Dizendo-se ser livre de preconceitos, ela declarou: “O direito que a babá tem de querer ser lésbica, é o mesmo que eu tenho de não querer ela na minha casa. Vou ter que manter a babá em casa e sabe Deus até se ela não vai cometer pedofilia contra elas. E eu não vou poder fazer nada”, disse. Myrian se desculpou posteriormente.
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Minotauro: “Eu não treinaria um aluno gay”
O lutador Minotauro afirmou, em entrevista à revista Trip, que não pretende treinar nenhum aluno gay. De acordo com ele, o receio é de que o aluno aproveite do contato com seu corpo. “Eu não treinaria com gay. Eu não tenho maldade, não acho aquele contato físico sexual. Mas vai que ele tem essa maldade de ter um contato físico comigo, de ficar ali agarrando...”, declarou. O lutador disse, todavia, que não vê problema de um aluno gay frequentar sua academia. “Mas preferiria não treinar com ele”, continuou.
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Agnaldo Timóteo: “Ver dois homens de mãos dadas é uma agressão”
Durante debate no programa “Supepop” (RedeTv!), o cantor Agnaldo Timóteo demonstrou ser contra que homossexuais demonstrem afeto em público. “Ver dois homens de mãos dadas ou se beijando na rua é uma agressão. Tem que fazer as coisas só entre quatro paredes”, defendeu. No mesmo dia, o jornalista Felipe Campos disse, “sem querer”, que Agnaldo era homossexual assumido.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

gays descrimina outros gays

Gay outros
Há um processo social, como Erving Goffman , que consiste no fato de que as pessoas são estigmatizadas por uma característica particular (sexualidade, por exemplo) e procurar por estigmatizar o grau em que "eles observam" a anomalia que causa o estigma.
Seguindo esta idéia, na comunidade GLBT mais discriminados são realmente aqueles que parecem mais "óbvio" , maneirismos ou seja, ou o que é o mesmo,pena muito gay , como também aqueles que não têm uma boa posição econômica, forma roupas, física , idade, cor da pele, nacionalidade, língua, entre outros casos.
Um exemplo é o "ursos" que formaram uma subghetto entre si, e apesar de todos os que estão magras têm o direito de defender os nossos gostos pessoais, por vezes, difícil de expressar o que nós gostamos de uma forma que não há agressividade para com aqueles que não são magras.
discriminatros gays

O pensamento é inevitável: estamos um coletivo que luta contra a discriminação na hora, mas em casa, dentro desta mesma comunidade, que rotineiramente discriminar entre nós.

Enquanto a discriminação de acordo com a RAE é dar um tratamento inferior a um indivíduo ou comunidade sobre bases raciais, religiosos, políticos, etc, nesta definição, vemos que não viu o ajuste para incluir tipo sexual, mas a autorizar-nos assim para incluir o que queremos. Afinal, para discriminar leva apenas ganhar o, embora não tenhamos razão.

E você

Você já se sentiu discriminado por algum detalhe na sua pessoa?


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Casamento igualitário faz bem para a saúde, mostra estudo Cai o número de LGBTs atendidos em clínica de Massachusetts, nos EUA

Casamento entre pessoas do mesmo sexo faz bem
para a saúde, mostra pesquisa (Foto: Laura Marques)
Um estudo publicado no American Journal of Public Health mostra que, nos estados onde o casamento igualitário é legalizado, gays vão menos ao médico e os gastos com saúde caem consideravelmente, afirma reportagem publicada no site "New York Daily News".

"Nossos resultados sugerem que remover essas barreiras melhora a saúde dos homossexuais" disse Mark Hatzenbuehler, da Escola de Saúde Pública de Columbia University. "Essa descoberta sugere que a igualdade no casamento pode produzir grandes benefícios para a saúde pública por reduzir a ocorrência de problemas relacionados ao estresse".

A pesquisa durou 12 meses, começando em 2003, quando Massachusetts se tornou o primeiro estado a legalizar a prática. Ela incluiu mais de 1200 pacientes de uma clínica de saúde que oferece serviços a gays, assim como outros grupos de minoria sexual.

As visitas ao médico diminuíram 13% durante o período, quando comparadas ao ano anterior, constatou o estudo. Isso levou a uma queda de 14% nos custos de assistência à saúde.

O estudo constatou que os benefícios para a saúde não eram limitados a homens gays com parceiros, mas também aos solteiros. Lésbicas não foram incluídas no estudo porque muito poucas visitavam a clínica.

Uma pesquisa anterior mostrou que o estresse causado pela proibição do casamento entre pessoas do mesmo sexo tem um impacto negativo na saúde de LGBTs. Seis estados americanos já legalizaram o casamento igualitário, incluindo Nova York. No Brasil, não há uma lei específica sobre a união entre pessoas do mesmo sexo.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Jean Wyllys reage à ofensiva evangélica contra gay
Para frear contestação de benefício no IR para casais homossexuais, deputado ameaça questionar falta de prestação de contas por parte das igrejas


Primeiro gay a se eleger deputado federal defendendo a bandeira dos homossexuais, Jean Wyllys (Psol-RJ) anuncia uma contra-ofensiva à iniciativa de parlamentares evangélicos de tentar derrubar a principal novidade da declaração do Imposto de Renda deste ano: a inclusão de parceiros homossexuais como dependentes para fins de dedução fiscal. O deputado disse que vai discutir esta semana com outras lideranças da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgênero), ainda em reestruturação, uma maneira de barrar o movimento articulado pelo deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF), que considera o benefício ilegal.

Jean Wyllys afirmou ao Congresso em Foco que pretende utilizar o mesmo argumento “legalista” do colega, que é pastor da Assembléia de Deus, para cobrar que as igrejas, que têm imunidade fiscal, passem a prestar contas à sociedade. “Posso recorrer também à legalidade para exigir do ministro da Fazenda que ele explique por que as igrejas não prestam contas à sociedade. Se os partidos políticos prestam, por que igrejas não?”, questionou.

Pastor da Assembléia de Deus, Ronaldo Fonseca tem em mãos desde a quinta-feira passada um parecer técnico elaborado na Câmara que contesta a concessão dos benefícios aos homossexuais, conforme revelou o Congresso em Foco. O deputado do DF estuda recorrer à Justiça e apresentar um projeto de decreto legislativo para sustar os efeitos da portaria da Fazenda que garantiu o benefício aos homossexuais. Ele também cogita chamar à Câmara o ministro Guido Mantega para dar explicações sobre sua portaria.

Apoiado no parecer, o deputado alega que a medida é inconstitucional, viola o artigo 226 da Constituição e precisaria do aval do Congresso para entrar em vigor. Ronaldo busca apoio da Frente Parlamentar Evangélica, que deve se decidir sobre o assunto nos próximos dias. “Na canetada, eu não vou [aceitar], não. Tem de ter o debate”, disse Ronaldo Fonseca na quinta-feira.

“Motivação homofóbica”
“Ele disse que na canetada, não. Eu digo que no grito da falsa legalidade, nós também não vamos aceitar”, respondeu Jean Wyllys. Para o parlamentar, a ofensiva evangélica sobre o assunto tem motivação homofóbica. “A máscara do discurso deles é da legalidade, mas isso tem uma motivação homofóbica disfarçada”, acusou.

O deputado fluminense ressalta que a portaria que beneficia os homossexuais está amparada em parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda, que está ancorado, por sua vez, no artigo 87 da Constituição, que define os poderes de Estado, e também no artigo 5, que diz que “todos são iguais perante a lei” no Brasil. Para ele, a portaria da Fazenda é legal. “O direito é extensivo aos homossexuais. Em nenhum momento, a lei diz que companheiro ou companheira tem de ser heterossexual. Pode ser tanto homossexual ou heterossexual”, afirmou o deputado.

Jean Wyllys diz que vai tratar do assunto na terça-feira em reunião com a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) e na quarta, com a senadora Marta Suplicy (PT-SP), responsáveis pela reativação da frente parlamentar que defende os direitos dos homossexuais. O deputado também rebate o argumento utilizado por Ronaldo Fonseca, sustentado no parecer da Câmara, de que o governo está abrindo precedente a outras categorias ao atender às reivindicações dos homossexuais.

Impacto
Ele conta ainda que pediu um estudo à sua assessoria técnica para levantar de quanto será a renúncia fiscal com a dedução do Imposto de Renda por parceiros do mesmo sexo. “O impacto será muito pequeno. A Receita só vai aceitar a inclusão como dependente de casais reconhecidos pela Justiça, que ainda são muito poucos no Brasil”, afirmou.

O deputado diz que não pretende tratar a bancada evangélica como “inimiga”, mas cobra respeito dos parlamentares religiosos à causa dos direitos humanos e civis e à tolerância de credo. “A liberdade religiosa deles, em geral, só vale para um lado, não pensam em termos de pluralidade. Eles vêm sempre agindo nisso. Com minha presença e por estar trabalhando na frente parlamentar, isso acirra mais os ânimos. Não sou inimigo, nosso espaço é do diálogo. Se eles tiverem projeto de interesse coletivo, vou defender. Mas eles têm de se abrir ao diálogo, e não ficarem presos a dogmas”, declarou.

A nota da Consultoria da Câmara ressalta que o artigo 226 diz que apenas “é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher”. Afirma ainda que a Lei de Responsabilidade Fiscal obriga toda concessão de benefícios fiscais, como a dedução de imposto para os gays, lésbicas e transexuais vir acompanhada de impacto orçamentário e fonte de compensação da receita a ser perdida. De acordo com o estudo, isso não aconteceu.

Nota técnica
A nota alega ainda que a concessão desse benefício aos homossexuais abrirá brecha para outros segmentos da sociedade exigirem novas isenções de imposto. O texto cita como exemplo os irmãos solteiros que moram juntos; os filhos solteiros que permanecem morando com os pais, às vezes adotando filhos; e as pessoas celibatárias que vivem juntas fraternalmente.

A consultoria da Câmara entende que o governo federal foi descuidado ao tentar encaixar os gays nas hipóteses de dedução de imposto. Em nota enviada ao site, a Procuradoria da Fazenda diz ter “plena convicção da constitucionalidade e legalidade de seu parecer”, que embasou a decisão do ministro Guido Mantega.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Militantes gays criticam política do governo em conferência LGBT

Na abertura da 2ª Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT, nesta quinta-feira (14), em Brasília, militantes vaiaram e fizeram coro contra a presidente Dilma Rousseff, que foi representada no encontro pelos ministros Gilberto Carvalho, da Secretaria da Presidência da República, Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos e Luiza Bairros, da Igualdade Racial.

Logo após a apresentação das autoridades, militantes começaram dizendo "Dilma, que papelão, não se governa com religião". Em diversos momentos, os participantes chamaram pelo nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No ano passado, Lula participou da abertura da 1ª Conferência Nacional LGBT.

Militantes empunharam cartazes pedindo aprovação de projeto de lei que criminaliza violência contra homossexuais (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)
Diante da situação, a ministra Maria do Rosário fez uma defesa curta da presidente durante seu discurso. "Não seria justo que a Secretaria de Direitos Humanos recebesse a compreensão de vocês e vocês não compreendessem que a Secretaria dos Direitos Humanos está aqui sob orientação da presidenta Dilma para lutar pelo reconhecimento dos direitos humanos", disse.
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Muitos dos militantes que vaiaram a presidente usavam broches ou outros acessórios de identificação do PT. De acordo com o militante petista Paulo Mariante a mensagem foi um protesto contra a demora em colocar o kit anti-homofobia nas escolas e o PLC 122, que criminaliza a homofobia, em votação no Congresso.

"O gesto equivocado não foi só a suspensão do projeto didático. Ela [presidente] foi às câmeras dizer em entrevistas coisas que reforçaram o preconceito, dizer que o conteúdo do kit era inaceitável. Ela prestou um desserviço à população", disse. "Ninguém aqui, como militante do PT, vai deixar de criticar o governo", completou.

O deputado federal Jean Willys (PSOL – RJ), disse que "o movimento é suprapartidário, está acima de governos por um interesse comum". Neste ano, a Conferência LGBT tem o tema "por um país livre da pobreza e da discriminação". O evento segue até o domingo, com palestras e oficinas.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Transexuais poderão usar uniforme policial feminino na Argentina

Ministério da Segurança diz que é preciso respeitar o 'direito a ser o que se é'.
Câmara dos Deputados aprovou a lei de Identidade de Gênero.


As forças policiais da Argentina deverão respeitar a identidade de gênero adotada por travestis e transexuais, que poderão usar o uniforme de acordo com sua percepção de gênero, informou nesta quarta-feira (30) o Ministério da Segurança, através da resolução 1.181/11.

Com o objetivo de se respeitar o "direito a ser o que se é", a ministra da Segurança, Nilda Garré, instruiu os comandantes da Polícia Federal, Guarda Nacional, Prefeitura Naval e Polícia Aeroportuária "a dar o devido tratamento à identidade de gênero percebida pelos integrantes" dos efetivos.

"Quando um integrante das forças policiais desejar a readequação de seu gênero, deverá solicitá-lo ao Centro Integral de Gênero da instituição que integra, e serão estipuladas as condições de trabalho adequadas", destaca a resolução. "Será levado em conta seu uniforme, a utilização de instalações diferenciadas por sexo e a designação de tarefas que correspondam a sua identidade. Em nenhum caso se exigirá cirurgia, reorientação sexual ou tratamento hormonal para a concessão das prerrogativas".

Presos
A mesma resolução se aplica aos presos, que deverão ser alojados em celas de acordo com sua identidade sexual.

Lei de Identidade de Gênero
A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou nesta quarta, por ampla maioria, a lei de Identidade de Gênero, que autoriza as/os travestis e transexuais a registrar seus dados com o sexo escolhido. O projeto agora será analisado no Senado.

O projeto estabelece que não é necessário mais do que uma solicitação para registrar a mudança de sexo, e não serão exigidos diagnósticos médicos, psiquiátricos ou cirurgias, como ocorre agora.

ABGLT divulga nota sobre comentário homofóbico de Caio Castro

Declaração polêmica do ator foi tópico mais comentado do twitter.

Caio Castro grava depoimento na Twitcam e alega que 'foi mal interpretado pela imprensa marrom' (Foto: Reprodução)Caio Castro grava depoimento na Twitcam e diz que
"foi mal interpretado pela imprensa marrom"
A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, divulgou hoje uma nota sobre o comentário homofóbico do ator Caio Castro em suaentrevista à revista "Quem", onde teria dito que a fama de ’pegador’ não o incomodava: “Não acho que sou pegador. Mas vou te falar uma parada também, se você não tem fama de pegador e é solteiro, fica com fama de veado. Então, antes pegador que veado, né?”.

O pensamento infeliz do ator virou polêmica no Twitter e o nome dele chegou ao primeiro lugar nos Trending Topics. Grande parte dos tuítes condenavam a homofobia do ator.

Em seu perfil no Twitter, ele escreveu: "Gostaria de esclarecer que eu NÃO tenho nenhum preconceito, inclusive tenho grandes amigos gays". Depois pela Twitcam Caio Castro diz 'O comentário que fiz foi mal interpretado'.

Leia a integra da Nota da ABGLT ao ator Caio Castro

A ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – é uma entidade nacional que congrega 257 organizações congêneres de todo o Brasil, tendo como objetivo promover e defender os direitos humanos destes segmentos da sociedade. A ABGLT também é atuante internacionalmente e tem status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas.

Posto isto, em primeiro lugar, a ABGLT gostaria de sinceramente parabenizá-lo pelo excelente trabalho que vem desempenhando na novela “Fina Estampa”. Seu rápido progresso profissional é seguramente o resultado de muito esforço e sacrifício, e sem dúvida merecedor de admiração. Continue sempre assim, lindo, talentoso e batalhador, para que continuemos a ter o prazer de aplaudi-lo em cada um de seus futuros passos profissionais.

No entanto, dizer que é “melhor ser pegador do que veado” é ofensivo à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), mesmo que sua fala tenha sido publicada fora do contexto original; pode ser que você estivesse brincando, da mesma forma que muita gente brinca com esse assunto no Brasil. Pesquisas recentes mostram que há uma quantidade significativa de crianças e jovens estudantes LGBT que são achincalhados diariamente por seus colegas com palavras semelhantes às que você disse e quando esses fatos são relatados aos educadores responsáveis, a reação quase sempre é “ah, foi uma brincadeirinha de criança/adolescente.”

Infelizmente, “brincadeirinhas” dessa natureza são suficientemente dolorosas para que um grande número de crianças e jovens LGBT decidam abandonar os estudos pelo simples fato de não “aguentar a barra”. Sem dúvida esta última afirmação, além de constar nas pesquisas acima mencionadas, pode ser corroborada pessoalmente junto aos vários amigos gays que você disse ter.

Dizer que é “melhor ser pegador do que veado” é uma declaração de valores desnecessária e que afeta muita gente, nesse caso específico, a juventude brasileira LGBT. Quando um artista tão querido do público como você diz, por exemplo, “prefiro ser magro a ser gordo”, a juventude gordinha que admira esse ídolo sente-se genuinamente magoada, por mais verdadeira – e digna de respeito – que seja a preferência desse mesmo profissional em ser magro.

Apesar de reconhecermos a importância de você ter rapidamente elucidado o mal entendido causado por sua fala, gostaríamos que você não minimizasse jamais a mágoa que declarações aparentemente corriqueiras podem causar em outras pessoas, principalmente aquelas que mais nos querem e nos ajudam a sermos o que somos, profissional e pessoalmente.

ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

Projeto que criminaliza homofobia provoca bate-boca no Senado

Votação do projeto foi adiada em busca de 'maior entendimento'.Projeto está em discussão na Comissão de Direitos Humanos do Senado.


Em meio a manifestações, gritarias e bate-boca, a relatora do Projeto de Lei que criminaliza a homofobia na Comissão de Direitos Humanos, Marta Suplicy (PT-SP), pediu reexame da matéria nesta quinta-feira (8).

Manifestante segura cartaz durante discussão de projeto que criminaliza a homofobia (Foto: Lucas Cyrino)Manifestante segura cartaz durante discussão de projeto que criminaliza a homofobia (Foto: Lucas Cyrino)
De acordo com a senadora, a matéria ainda não é consenso entre os senadores e os diversos segmentos da sociedade envolvidos. Para ela, é necessário uma “busca de maior entendimento”.

Em seu pronunciamento, Marta disse que “não se constrói uma sociedade com intolerância de nenhum lado” e que o projeto provavelmente não vai acabar com a homofobia no país, “assim como o racismo não acabou, mas vai ajudar”.

Os senadores Magno Malta e Marta Suplicy em discussão de projeto que criminaliza a homofobia (Foto: Agência Senado)Os senadores Magno Malta e Marta Suplicy em
discussão de projeto que criminaliza a homofobia
(Foto: Agência Senado)
A senadora disse ainda que o texto vai apenar todos os comportamentos violentos, de qualquer natureza. As agressões aos LGBTs constituirá crime, destaca Marta: “O policial que dá de ombros não poderá mais dar de ombros. O policial vai ter que agir”.

O senador Magno Malta (PR-ES) chegou a ser vaiado ao dizer que o Brasil “não é um país homofóbico”.

Para Magno Malta, o projeto não será votado: “O PLC 122, jamais votaremos”, disse o senador, que defende um projeto de lei a respeito da “intolerância” contra todos os tipos de preconceito e não apenas uma lei que expõe apenas a homofobia como crime, porem o PLC 122/06 abrangem todos e todas as formas de discriminação, até religiosa.

“Agora é um momento de construir um texto que verse sobre intolerância, um texto que ninguém possa sofrer intolerância. A nação não é homofóbica”, concluiu o senador.

Bate-boca
A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) foi xingada por um integrante de grupo religioso que acompanhava a votação.

Depois disso, uma gritaria se instalou na comissão e o presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), precisou apertou a campainha.
A senadora Marta Suplicy, relatora do projeto que criminaliza a homofobia na Comissão de Direitos Humanos (Foto: Agência Senado)A senadora Marta Suplicy, relatora do projeto que criminaliza a homofobia na Comissão de Direitos Humanos (Foto: Agência Senado)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Em busca de acordo, Comissão adia votação de projeto que pune homofobia

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) acaba de pedir o reexame do projeto de lei da Câmara (PLC) nº 122/2006 que torna crime a homofobia. Relatora do projeto, Marta vai tentar conseguir um acordo para retomar a tramitação da proposta. O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Paulo Paim (PT-RS), disse que o reexame é previsto no Regimento do Senado.

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH) iniciou a reunião às 9h para examinar o projeto, que inclui a homofobia na Lei 7.716/89. Esta já define os crimes resultantes de preconceito de raça ou cor e os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de gênero.

Completando dez anos em tramitação no Congresso, a proposta da ex-deputada Iara Bernardi (SP) gera polêmica e é objeto de discordâncias entre lideranças e entidades ligadas aos direitos LGBT. Aqueles que defendem o projeto argumentam que ele pode ajudar a combater os crimes cometidos contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, especialmente os assassinatos. Já aqueles que são contrários argumentam que não é necessária uma lei específica para isso e temem que o PLC 122/06 cerceie as liberdades de expressão e de culto.

A reunião é conduzida pelo presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), e acontece na sala 2 da Ala Nilo Coelho. Qualquer que seja o resultado, o projeto deverá ainda ser analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e, posteriormente, pelo Plenário do Senado.

Os dois primeiros projetos examinados pela CDH na reunião desta quinta são relativos a direitos dos idosos e autistas. Em seguida, começou a ser analisado projeto que legaliza o aborto de anencéfalos (PLC 50/2011). A relatora, Marinor Brito (PSOL-PA) apresentou relatório favorável, mas a votação foi adiada por pedido de vista do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).

Uruguai lança programa social do governo voltado para Transexuais


O governo uruguaio resolveu ampliar dois programas sociais para que estes possam auxiliar também a comunidade Transexual. São eles: Cartão Alimentício, distribuído para os que estão na extrema pobreza; e o chamado Uruguai Trabalha, que oferece benefícios em troca de trabalhos para alguma instituição pública e prevê pagamento mensal de cerca de R$ 360.

"Até agora, nossos programas sociais não davam acesso específico às Transexuais. Com este programa, queremos abrir espaço para três questões: identidade, alimentação e inclusão social e trabalhista", disse o diretor nacional de política social do Ministério de Desenvolvimento Social do país, Andrés Scagliola, à BBC Brasil.

Segundo Scagliola, o objetivo do programa será tirar as Transexuais da marginalidade social. “Nossos programas sociais preveem benefícios para famílias que têm filhos menores de 18 anos e renda insuficiente para uma vida digna. Mas eles (os projetos) não previam esta ajuda para as Transexuais", explicou o diretor.

As Transexuais interessadas vão poder se inscrever no ministério a partir de janeiro de 2012. "(As participantes do programa) serão cadastradas como Transexuais e atendidas com ajuda alimentar ou uma renda fixa a partir de trabalhos para instituições públicas, como melhorias numa praça ou numa escola, por exemplo", afirmou Scagliola.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Jean Wylys é ameaçado de morte novamente pela internet

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) recebeu novas ameaças contra a sua vida. Dessa vez Jean foi ameaçado pelo twitter. O parlamentar já havia recebido mensagens de ódio no passado em uma comunidade na rede social Orkut, onde um forum pedia a sua morte. Um usuário, que se diz contra os direitos da comunidade LGBT e simpatizante do Pastor Silas Malafaia, criticou o Deputado e disse que "um tiro no meio da noite poderia facilmente calá-lo".

domingo, 4 de dezembro de 2011

Mães formam grupo para lutar contra a homofobia

“Queria gritar para ouvirem a minha dor”, diz mãe de homossexual assassinado que faz parte do grupo Mães pela Igualdade

Por Fernanda Aranda

Eleonora, que faz parte do grupo Mães pela Igualdade, perdeu o filho de 24 anos vítima de um espancamento (Foto: All Out)Eleonora, que faz parte do grupo Mães pela Igualdade,
perdeu o filho de 24 anos vítima de um espancamento:
"Eu sei que só apanhou por ser gay" (Foto: All Out)
A última imagem vista foi a marca da sola de um tênis cravada no rosto desfigurado do caçula. Não deu tempo de se despedir. Ele, aos 24 anos, estava internado em um hospital de Recife, após apanhar de oito rapazes. O jovem morreu minutos depois do último contato com a mãe. Ela, na falta de palavras, só não quis ficar calada.

“Queria gritar para ouvirem a minha dor. Meu filho, meu menino, tinha sido espancado até a morte. Enquanto batiam nele, os meninos gritavam que estavam matando a franga. Eu, mãe e heterossexual, também fui vítima da homofobia”, lembra Eleonora Pereira, 46 anos, um ano depois dos ataques que mataram o mais novo de seus três filhos. “José Ricardo deixou uma saudade cheia de revolta”, diz.

Crime e pavor
Nestes 12 meses que passaram, Eleonora encontrou outras “vítimas secundárias” da intolerância contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Mulheres que tinham perdido seus filhos em crimes de ódio ou que conviviam com o pavor deles, a qualquer momento, entrarem para estes números. Só nos três primeiros meses do ano, conforme mapeou o Grupo Gay da Bahia (GGB) foram catalogados 65 assassinatos contra LGBTs. No início desta semana, um casal gay foi agredido em São Paulo, perto da Avenida Paulista.

“Decidimos que era nossa hora de sair do armário para lutar contra o preconceito criminoso que ameaça nossos filhos”, diz Raquel Gomes, 50 anos, moradora de Curitiba e mãe de Marcus, 21, que revelou gostar de meninos para a família aos 16 anos.

Eleonora, Raquel e outras 43 mulheres de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Bahia decidiram então formar o grupo Mães pela Igualdade. Inspirado em outros movimentos que já envolveram a maternidade em causas sociais - como o argentino Mães de Maio (na briga contra os desaparecidos na ditadura) - elas foram ao Congresso Nacional na última semana para fazer o lançamento da campanha.
“Quando eu li a frase de um deputado (Jair Bolsonaro, em declaração à Revista Playboy) dizendo que preferia ter um filho morto em um acidente de carro a um filho gay, imediatamente pensei nas mulheres que perderam seus filhos para a homofobia”, afirma o cientista social Joseph Huff-Hannon, que trabalha em uma organização internacional em favor dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, chamada All Out.

“Disparei emails para as mães brasileiras de gays que eu já conhecia e elas replicaram a outras mulheres que viviam os dramas de forma anônima. Em duas semanas, estava formado o Mães pela Igualdade”, diz o idealizador.

Luiza, mãe de Fernando, conta que fica muito aflita sempre que o filho sai de casa (Foto: Divulgação/All Out)Luiza, mãe de Fernando, conta que fica muito aflita
sempre que o filho sai de casa (Foto: All Out)
Bilhetes e revelações
No correio eletrônico e nas mensagens trocadas, as Mães pela Igualdade encontraram mais do que o temor em comum em perder seus filhos. Elas partilharam também a dificuldade que foi ouvir de seus rebentos que eram LGBTs. “Eu me senti culpada, achei que tinha mimado o Marcus demais. Depois pensei que era uma fase. Fiquei perdida, não sabia o que fazer”, lembra Raquel.

Maria, mãe de Carla Amaral – transexual que está na fila de espera para fazer cirurgia de mudança de sexo em um hospital público- também resistiu em aceitar as formas femininas que passaram a cobrir 'seu filho caçula'. “Minha mãe já cortou meu cabelo a força, virou o rosto para mim. Hoje, me emociona saber que ela se tornou ativista e que dá a cara para me proteger”, conta Carla Amaral.

Luiza Habibe, advogada de Brasília, não ficou contra quando o filho Fernando, hoje com 19 anos, contou que era gay. “Sempre soube disso. Ele nasceu gay. E já tinha sofrido tanto. Mudou de escola seis vezes, sempre porque era humilhado pelos colegas. Quando ele me contou, eu só o abracei. Forte. E fiquei com medo da violência que ele podia enfrentar na rua”, diz Luiza.

“Cada notícia de ataques de ódio, cada vez que o Fê sai para comer uma pizza, o meu coração fica em sobressalto. A gente apanha junto quando os homossexuais são espancados. Eu reconheci a dor quando a filha de uma vizinha nossa foi apedrejada na rua pelo simples fato de andar com bermudões e ter o cabelo curtinho”, conta.

Figura de mãe
Wanderson Mosco, 31 anos, um dos organizadores do Mães pela Igualdade, acredita que todas essas angústias vividas isoladamente podem alimentar a mobilização em comum que pede a criminalização da homofobia.

“A nossa sociedade é machista, mas ainda assim a mulher sempre foi a figura central das famílias, a espinha dorsal”, diz ele. “E quando elas se mostram também reforçam que os gays, travestis e lésbicas têm família, têm raízes e valores. Não são só promiscuidade, pedofilia ou bagunça como gostam de reforçar por aí”, diz Wanderson que, ele próprio, não tem uma plena relação materna. “É cheia de vácuos, falta vínculo, não ficamos à vontade um com outro. E foi assim desde que eu contei ser gay.”

Retratos
O primeiro ato das mães que “já saíram do armário” foi divulgar os retratos de família. Fizeram uma exposição fotográfica em que posam ao lado de seus filhos, para mostrar o carinho, dedicação e amor, prosaico em qualquer casa.

Eleonora Pereira aparece sozinha entre as fotografias. “É como eu fiquei sem o meu Zé. Representa a ausência do abraço quando eu chego do trabalho.” O processo sobre o assassinato de José Ricardo Pereira segue em segredo de justiça. “Mas a minha dor agora não é mais escondida. Que a morte dele ajude a salvar a vida de outros gays e de outras mães.”

Estudo do Unicef assegura: “educação de qualidade pode erradicar homofobia”

Esta é a conclusão do estudo "Crianças e adolescentes e discriminação”, do Fundo das Nações Unidas para a Infância – Unicef, lançado neste mês no Chile

A educação de qualidade é capaz de erradicar a discriminação e, em especial, a homofobia. Esta é a conclusão do estudo "Crianças e adolescentes e discriminação”, do Fundo das Nações Unidas para a Infância – Unicef, lançado neste mês no Chile. A pesquisa foi feita com 1.614 crianças e adolescentes do 7º ao 4º médio de Iquique, Santiago, Concepción e Temuco para conhecer os principais preconceitos e detectar os níveis de discriminação no âmbito escolar.

O estudo constatou que a discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais é mais intensa em escolas públicas do que em escolas particulares subsidiadas e particulares pagas. O Movimento de Integração e Libertação Homossexual (Movilh) comemorou o resultado.

"Esta situação demonstra em primeiro lugar que é possível reduzir todo tipo de discriminação, inclusive a homofobia, através de uma educação de qualidade, pois é claro que maior conhecimento e capacidade para resolver conflitos, assim como melhor compreensão do ambiente que nos rodeiam, a ignorância, os temores e os preconceitos diminuem, beneficiando-se a diversidade social e a sociedade como conjunto”, apontou o Movilh.

A pesquisa foi feita por meio de perguntas sobre diversos temas, entre eles, orientação sexual. Os/as alunos/as responderam questionamentos como: Os gays e lésbicas não deveriam ser professores/as, pois é um risco para as crianças? Neste caso, 39,5 % responderam estar ‘de acordo’ ou ‘muito de acordo’. Dois pontos a menos que em 2004. Na mesma consulta, o resultado foi de 49,4% para menores de 14 anos, de 32,3% para maiores desta idade, 48,8% em escolas municipais (EM), 37,5% em particulares subsidiadas (PS) e de 29,8% em particulares pagas (PP).

Sobre a afirmação ‘Os gays e as lésbicas são pessoas sem moral’, 32,7% dos consultados afirmou estar ‘de acordo’ ou ‘muito de acordo’. Este número sobre para 42,7% entre os menores de 14 anos e baixa para 25,3% entre os maiores. Esta mesma afirmação resultou em cifras de 43,7% em EM, 30,2 em escolas OS e 22,1% em PP.

Para o Movilh, a diferença de resposta entre os alunos menores e maiores de 14 anos se explica pelo fato de que "à medida que as pessoas crescem vão recebendo mais informações”.

As respostas para a frase ‘Parece-me bem que gays e lésbicas ocupem cargos de importância’ foram as seguintes: 60,2% estão de acordo, 54,2% entre os menores de 14 anos; 64,4% entre maiores dessa idade; 57% em estabelecimentos municipais; 60,4 % em particulares subsidiados e 66% nos particulares pagos.

Sobre as brincadeiras mais comuns no âmbito escolar, dos 1.614 consultados, 33,3% afirmaram já haver chamado outros alunos de "maricón, gay ou camiona”. Para o Movimento, estes dados "demonstram a urgente necessidade que as políticas do Ministério da Educação contra a violência escolar, que desde o ano passado consideram à diversidade sexual, sejam colocadas efetivamente na prática e intensifiquem suas ações”.

O Movimento de Integração e Libertação Homossexual assegura que sua parte continuará sendo feita. "Continuaremos com nossos debates nos estabelecimentos educacionais, assim como com a distribuição do manual "Educando na Diversidade, Orientação Sexual e Identidade de Gênero nas Aulas”, que já está em mais de 400 colégio e liceus de todo o país e vem dando resultados exitosos”.

sábado, 3 de dezembro de 2011

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Google vai pagar para os funcionários mudança de sexo transexual

Em busca da igualdade, megabuscador anunciou que irá cobrir o tratamento e cirurgias através de seguro de saúde já oferece aos seus funcionários. Há um ano, elevou o salário aos trabalhadores gay


Google quer todos os seus funcionários são iguais , independentemente da sua orientação sexual, e pagar os custos das operações de mudança de sexo do que os submetidos.

De acordo com funcionários da empresa explicou à revista The Advocate , a empresa cobrirá os procedimentos eo tratamento exigido pela regulamentação da Associação Mundial para a Saúde Transexuais (wpath), incluindo a cirurgia de reconstrução do trato genital que o médico considerar necessário.

O porta-voz da multinacional, Jordan Newman, disse que o dinheiro para financiar operações serão obtidos a partir de que já oferecem o seguro de saúde aos seus empregados, que vêm para cobrir entre 26.200 e 56 000 euros.

Não é a primeira vez que o motor de busca defende os direitos das minorias. Um ano atrás, a empresa aumentou o salário para compensá-los por casais homossexuais a um imposto adicional na cobertura que casamentos heterossexuais não são cobrados nos Estados Unidos.

Google tem uma organização interna de gays e lésbicas ", Gayglers", compreendendo cerca de 700 membros.

A nova notícia confirma-se que uma semana após o Google eo flamboyant cantora Lady Gaga prêmio foram agraciados com o Projeto Trevor para apoiar os direitos dos gays, lésbicas e transexuais.