segunda-feira, 25 de junho de 2012



SP: candidato, ex-BBB Serginho quer levantar bandeira gay


Em foto de arquivo, Serginho posa para foto em estreia no  BBB 12 ; agora ele tenta se tornar vereador. Foto: Divulgação
Em foto de arquivo, Serginho posa para foto em estreia no BBB 12; agora ele tenta se tornar vereador
Foto: Divulgação
O ex-BBB Serginho "Orgastic", candidato a vereador pelo PSD, afirmou que pretende lutar pela igualdade sexual caso seja eleito. Presente na convenção do partido em parceria com o PSDB neste sábado, que oficializa a candidatura de José Serra, Serginho disse ter recebido convites de diversos partidos, mas achou que o PSD compartilhava os mesmos "valores" que ele.
"Nunca pensei em ser político, nunca fui envolvido. Mas meu pai e irmão me falaram, 'poxa, Sérgio, as pessoas te procuram'", justificou. Outro motivo para ter concordado em se eleger foi a grande quantidade de seguidores no Twitter, o que demonstraria que seus admiradores teriam grandes chances de apoiá-lo na empreitada.
Entre os planos como vereador de Serginho está a criação de centros de psicanálise para homossexuais e pais de homossexuais. A motivação para a ideia veio da própria casa. Segundo o ex-BBB, o apoio da família em relação à causa gay foi essencial em sua vida.
Serginho também alfinetou a gestão da petista Marta Suplicy, senadora e ex-prefeita de São Paulo. Para ele, Marta deixou de tomar medidas que melhorariam a situação dos homossexuais. "Ela quis agradar gregos e troianos", opinou.

sexta-feira, 1 de junho de 2012


Leo Kret: Primeira Veradora Transexual de Salvador

Leo Kret Souza Santos (PR) é natural de Salvador, onde nasceu em 9 de dezembro de 1983. Sua origem é do bairro de Pernambués. Conquistou uma cadeira na Câmara Municipal de Salvador em outubro de 2008, com 12.860 votos. É a primeira vereadora transexual do Legislativo soteropolitano. O nome de batismo, Alecsandro Souza Santos, era utilizado apenas nos documentos oficiais de identificação. Em 18 de novembro de 2009, ganhou na Justiça o direito de usar o nome Leo Kret do Brasil, conforme sentença do juiz Nelson Cordeiro, da Vara de Registro Civil.
Sua popularidade, segundo a vereadora, vem do seu papel de dançarina do grupo de pagode Saiddy Bamba. Ficou conhecida, sobretudo, nas noites do Subúrbio Ferroviário de Salvador. A “dançarina do povo”, como é chamada, garante que não vai deixar os palcos por causa da carreira política. A primeira infância foi vivida em Areia Branca, no município de Lauro de Freitas. Há 16 anos, os pais vieram morar na capital com os outros cinco irmãos da vereadora. Léo Kret é filha do comerciante Francisco Assis Gomes, 58 anos, e de Eunice Souza dos Santos, 49.
Em seu mandato como vereadora, entre 2009 e 2012, tem como bandeira de luta o combate à homofobia.
Mandato – A vereadora Léo Kret do Brasil integra três comissões permanentes da Câmara Municipal de Salvador: Direitos do Cidadão; de Reparação; e de Desenvolvimento Econômico e Turismo.


E-mail da veradora: leokret@cms.ba.gov.br

quinta-feira, 31 de maio de 2012


'Ser lésbica ainda é um tabu', diz Beth Ditto

Por Pedro Diniz 

A cantora Beth Ditto, líder do The Gossip (Foto: Kim Jakobsen To)A cantora Beth Ditto, líder do The Gossip
(Foto: Kim Jakobsen To)
Até conquistar seu "mundo perfeito", Beth Ditto teve de carregar uma "cruz pesada" em um "mundo cruel". Mulher, lésbica e bem acima do peso ideal (110 quilos em 1,57m) para quem almeja destaque na indústria do entretenimento, desafiou "quem dissesse o que deveria fazer" para chegar ao olimpo do "showbiz".

"Mesmo que isso não significasse rebeldia, e sim controle sobre a vida", diz à Serafina.

Ao subverter o estereótipo da gordinha recatada, que quiseram lhe enfiar goela abaixo, fez de si mesma --e, de quebra, do trio indie rock Gossip, do qual é vocalista-- referência para jovens de todo o mundo.

Lady Gaga, de quem se diz fã, ainda nem havia pintado os cabelos quando o grupo estourou com "Standing in the Way of Control", single do álbum homônimo, lançado em 2006.

Já Adele, a quem a mídia costuma compará-la pelo tamanho dos vestidos, ainda postava demos na internet.

O quinto disco da banda, "A Joyful Noise" (algo como "um barulho divertido"), lançado neste mês, é uma espécie de libertação para a americana nascida no Arkansas. Coproduzido por Mark Ronson, ex-produtor da cantora Amy Winehouse, resulta da boa fase que Beth, aos 31, atravessa.

Foi escalada para cantar ao vivo na abertura do Festival de Cannes --interpretou a canção "Candle in the Wind", de Elton John. E, desde que foi lançado, o clipe da primeira música de trabalho de "Joyful Noise", "Perfect World", já soma 2 milhões de visualizações no YouTube.

"Vivi um relacionamento problemático por nove anos [com o DJ transgênero Freddie Fagula] e o sofrimento pautou várias músicas dos últimos três álbuns da banda. Agora, as canções são sobre ser feliz", afirma, com a ponta de ansiedade característica de quem pisa em um terreno ainda desconhecido.

Volta ao lar
Ela planeja se casar daqui a um ano com sua ex-assistente, Kristin Ogata, e volta ao lar ("que é o Gossip"), depois de lançar no ano passado o EP solo "Deconstruction".

A empreitada solitária, de quatro faixas, não chegou perto da repercussão de "Music for Men" (2009), que vendeu um milhão de cópias e traz a catártica "Heavy Cross". A faixa foi, por muito tempo, a cereja do bolo dos DJs de baladas LGBTS.

Ser lésbica, aliás, é uma bandeira que Beth Ditto faz questão de levantar, principalmente "por estar incluída numa indústria musical preconceituosa como a americana".

"Preciso falar sobre isso. Ser lésbica ainda é um tabu, por mais que as pessoas insistam em fingir que não. Há milhares de homossexuais na música, muitos deles ainda no armário, devido à homofobia. Que há, inclusive, de artista para artista", protesta.

E vai além: "As pessoas imaginam os EUA como um país em que há bastante liberdade criativa, mas são, na verdade, o mercado mais difícil para homossexuais se firmar".

Sua língua solta, ela sabe, fez muita gente torcer o nariz e dificultou a entrada da banda no mercado. "Alguns tiveram medo de investir na gente. Sei que minhas atitudes [ela já causou polêmica ao dizer que a 'pop star' 'Katy Perry é uma ofensa à cultura LGBT'] afetam a forma com a qual o Gossip é visto. Definitivamente, não somos a banda mais popular da América."

Ironicamente, foi num dos mundos mais cruéis com quem, por exemplo, canta de lingerie ostentando os quilos a mais, como já fez no palco, que ela tirou a sorte grande.

Beth é tida como ícone da indústria da moda e virou musa dos top estilistas Karl Lagerfeld, da Chanel --que desenhou roupas para ela--, e Jean Paul Gaultier. Para o último, de quem é amiga, cantou em seu desfile de verão 2011, na semana de moda de Paris.

"Você nunca vai me ouvir dizer que sou ícone de algo. Hoje, todo mundo é ícone fashion. Na indústria, funciona assim: você não sabe cantar, mas sua aparência é impecável! É mais difícil parecer natural do que louco. Ícone mesmo, pra mim, é [a cantora] Patti Smith, que era punk quando o punk não significava horas no espelho cuidando do visual", reflete. Mas admite: "Na moda, me sinto em casa. Há muita gente excêntrica como eu. Olha só o Jean [Paul Gaultier], ele é assim".

Cosméticos
Se sente em casa e, de quebra, ganha uns bons trocados a mais. Além de planejar o lançamento de uma grife própria de roupas "plus size" --"que já está em fase de planejamento, mas irá começar pequena"--, a cantora acaba de assinar uma linha de maquiagem para a marca de cosméticos M.A.C.

Os anos 1980, referência no visual da artista, inspiram a linha, "um sonho antigo" de Beth. "Se não cantasse, queria ser cabeleireira ou maquiadora. Quando me chamaram, aceitei na hora e pensei na [cantora e ídolo] Grace Jones, no que ela usaria no rosto."

Questionada sobre o motivo de ter sido convidada pela marca, ela solta: "Acho que se lembraram de mim e de como poderiam passar duas horas pintando o meu rosto grande".

De fato, a voz potente e rasgada talvez não produzisse o mesmo impacto se não fosse acompanhada pela imagem marcante da cantora, que diz ter "110% de controle" sobre o que veste.

"Experimento tudo. E aprecio muitos dos meus ídolos mais pelo aspecto visual e imagético do que pela música. Cyndi Lauper, Madonna, Michael Jackson: amo o pacote completo que eles trouxeram, conectando imagem e som."

Um pacote que a difere da certinha Adele --assunto proibido pela assessoria de imprensa da cantora antes da entrevista--, que, especula-se, é desafeto de Beth.

"Somos diferentes", hesita. "Ela é uma musicista, e eu, alguém que gosta de parecer um palhaço, uma 'drag queen'. Eu a admiro, o foco dela é estar na capa da 'Rolling Stone', e acho isso 'cool'. Mas eu tenho várias outras paixões além da música." Parou aí.

Polêmicas à parte, Beth Ditto agora está mais preocupada com a agenda de shows da atual turnê, que divulga o novo disco do Gossip, e que, segundo ela, "finalmente irá passar pelo Brasil".

Em 2008 e em 2010, a banda desmarcou apresentações que faria no país.

"Agora é pra valer." Ainda não há data confirmada, mas ela garante já estar procurando um sofá para dormir em São Paulo. "Pode ser o seu?" 

quarta-feira, 30 de maio de 2012


Inspiração do personagem Crô posa para exposição com hematomas pós agressão

Por Redação em 30/05/2012 às 14h25
Inspiração do personagem Crô, de "Fina Estampa", o cantor David Alvarez, que foi vítima de agressão em uma casa noturna do Rio de Janeiro, posou para o fotografo Vinicius Mochizuki, que está organizando uma exposição com o tema "violência".

A mostra deve acontecer em setembro. Confira abaixo as fotos.
 

 


Peão ou peoa?! Record classifica Léo Áquila no time dos homens de "A Fazenda"

Por Redação em 30/05/2012 às 12h56
Peão ou peoa?! Record classifica Léo Áquila no time dos homens de "A Fazenda"
Como o A Capa já tinha adiantado, Léo Áquila  ingressou no elenco da quinta edição de "A Fazenda", da Record.

A estreia do reality foi na noite dessa última terça (29). Além de Léo, outros integrantes ligados ao universo gay também estão no páreo, como a rebolativa Gretchen, a carnavalesca Ângela Bismarck e a apresentadora Penélope Nova.

Logo de cara, os participantes passaram por uma prova onde os dez vencedores seguiram para a sede da Fazenda e os seis perdedores foram parar no celeiro. Léo e Bismarck se deram bem,ao contrário de Penélope e Gretchen.

Léo está abusando de looks poderosos para crescer no vídeo. Na estreia foi ao palco toda trabalhada no paetê dourado. Já no café da manhã dessa quarta ela surgiu com uma roupa cheia de plumas brancas. "É a miss cocoricó!" soltou o modelo e árbitro Diego Pombo ao ver o figurino da fofa.

Estranho mesmo foi o portal R7, que colocou Léo toda montada entre os outros homens da casa na enquete pare eleger o peão mais bonito. Não seria uma peoa?!
 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

0% dos membros das Nações Unidas ainda criminalizam atos sexuais entre pessoas do mesmo sexo 


78 países dos 193 estados membros da ONU ainda têm legislação que criminaliza atos consensuais entre adultos do mesmo sexo. As punições variam de um número de chibatadas (como o Irã), dois meses de prisão (por exemplo, Argélia) a sentença de prisão perpétua (eg Bangladesh) ou até mesmo a morte (Irã, Mauritânia, Arábia Saudita, Sudão, Iémen). Entre os 113 países onde a homossexualidade é legal, 55 dispõem de legislação contra a discriminação em razão da orientação sexual no local de trabalho, em 10 deles gays e lésbicas podem gozar plenamente de direitos conjugais iguais, e em 12 eles podem adotar crianças.


Estes são alguns dos elementos que caracterizam o status legal de gays e lésbicas no mundo em maio de 2012, de acordo com a 6 ª edição do relatório Homofobia patrocinada pelo Estado apresentada ontem, 16 de Maio, em Genebra pela ILGA, a Associação Internacional, Gay, Lésbica, Bissexuais, Trans e Intersexo, por ocasião da celebração do 8 Dia Internacional Contra a Homofobia e a Transfobia. 


O relatório sobre Homofobia patrocinada pelo Estado, de autoria de Lucas Paoli Itaborahy, não é apenas uma coleção de leis que criminalizam atos sexuais e consensuais entre adultos do mesmo sexo, mas inclui também várias listas de países de acordo com os direitos de pessoas LGBT. O relatório, acompanhado de um mapa do mundo que resume as conclusões do relatório, este ano é acompanhada também por mapas regionais de África, Ásia e América Latina e no Caribe e em sete idiomas, incluindo alemão, chinês e hindi. Dados do relatório sobre Homofobia patrocinada pelo Estado foram também destacados no primeiro relatório das Nações Unidas sobre as leis e práticas discriminatórias e atos de violência contra indivíduos com base em sua orientação sexual e identidade de gênero, publicados pelo Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos em dezembro no ano passado.


Gloria Careaga e Renato Sabbadini, co-secretário geral da ILGA, disseram: "Este relatório tem se tornado uma ferramenta muito útil não só para os membros da ILGA, mas para pesquisadores, representantes governamentais e ativistas de todo o mundo. Somos muito gratos a todos aqueles que trabalharam nele e forneceram os dados; estamos muito orgulhosos de ter a chance de oferecer um relatório sobre Homofobia mundial patrocinada pelo Estado e contribuir desta forma para a luta na conquista de direitos LGBTI ".


Notas


Sobre ILGA
A Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo é a única federação global de organizações nacionais e internacionais LGBTI. Desde 1978, ano de sua fundação, a ILGA trabalha para a igualdade e os direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersexuais em todo o mundo. ILGA tem hoje mais de 900 organizações-membro de cerca de 110 países.

quinta-feira, 17 de maio de 2012



Governo Recebe 3,4 Denúncias de Homofobia por dia.

A SDH (Secretaria de Direitos Humanos) do governo federal registrou em 2011 uma média de 3,4 denúncias diárias de violência praticada contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil.


A violência fruto da intolerância é um dos temas combatidos no Dia Internacional contra a Homofobia e a Transfobia (rejeição a transexuais e travestis) - celebrado nesta quinta-feira, 17 de maio.


A comemoração foi criada por ativistas franceses em 2005 para marcar a dada em que a homossexualidade foi tirada, há 22 anos, da lista de doenças mentais da Organização Mundial da Saúde.


No Brasil, a data foi explorada por 500 manifestantes já na quarta-feira em Brasília.


As 1.259 denúncias foram recebidas de forma anônima pela secretaria por meio do telefone 100 do Disque Direitos Humanos.


Elas englobam casos de violência física, sexual, psicológica e institucional, além de episódios envolvendo de discriminação relacionada à orientação sexual do indivíduo.


Cada caso, segundo a pasta, foi repassado para a polícia e governos locais. Entre os Estados que mais registraram queixas estão São Paulo (210), Piauí (113), Bahia e Minas Gerais (105 cada), e Rio de Janeiro (96). Homicídios O governo federal e a maioria dos Estados não fazem levantamentos sobre o número de crimes praticados contra LGBTs.


A estatística nacional mais aproximada é produzida pela entidade GGB (Grupo Gay da Bahia), que faz sua contagem por meio de notícias publicadas na imprensa.


Segundo o levantamento, em 2011 ocorreram 266 homicídios - um recorde desde o início dos levantamentos na década de 1970. De acordo com o GGB, foi o sexto ano consecutivo em que houve aumento desse tipo de crime.


'A relação é que a cada um dia e meio ocorre uma morte. O Brasil é um país relativamente perigoso para homossexuais', disse o presidente do GGB, Marcelo Cerqueira.


'Não temos muito o que comemorar neste 17 de maio. Além da questão da violência, ações como o kit de combate à homofobia e a campanha de combate à Aids no Carnaval foram vetadas pelo governo', disse ele.


São Paulo
Apesar de nominalmente registar o maior número de denúncias de violência contra LGBTs, segundo a contagem da SDH, São Paulo tem se destacado no cenário nacional pela criação de instituições e medidas de combate à homofobia.


Para tentar estimular a denúncia e contabilizar os crimes de intolerância contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, o governo criou há um mês uma forma de se registrar boletins de ocorrência pela internet, segundo Heloisa Gama Alves, a coordenadora de Políticas para a Diversidade Sexual da Secretaria de Estado da Justiça.


O software permite à polícia registrar à distância as comunicações de crimes contra a honra (injúria, calúnia, difamação, etc), discriminando se eles foram cometidos por homofobia - o que permite que uma contagem seja feita eletronicamente.


Em paralelo, uma lei estadual prevê advertências e multas a indivíduos e empresas que tenham se envolvido em casos de discriminação por homofobia. Estabelecimentos comerciais podem até ser fechados se reincidirem na prática. O número de sanções aplicadas no Estado subiu de 33 em 2010 para 63 em 2011, segundo Alves.


Outras duas iniciativas são a criação de uma delegacia da Polícia Civil especializada em crimes de intolerância e uma unidade de saúde dedicada apenas a transexuais.


'Temos o que comemorar (no 17 de maio), mas muito ainda tem que ser feito', disse ela.


Legislação
Tramita no Senado uma proposta para criminalizar atos de discriminação praticados contra LGBTs.
O projeto transforma em crime formas de preconceito relacionado a orientação sexual ou identidade de gênero praticado no mercado de trabalho, nas relações de consumo e no serviço público.


A proposta, porém, encontra resistência de alguns membros da bancada evangélica da casa. Atualmente, agressões e injúrias praticadas contra LGBTs são punidas com base no código penal. 'O crime de intolerância não é um crime praticado só contra uma pessoa, é uma agressão à toda a sociedade e por isso muito mais grave', afirmou a defensora pública Maíra Coraci Diniz, do Núcleo de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito, da Defensoria Pública de São Paulo.